Estamos vivendo um tempo onde campanhas em defesa da acessibilidade nas grandes cidades são comuns. Fala-se em prédios com acessos facilitados aos cadeirantes, calçadas rebaixadas, etc. Então, de repente, deparamo-nos com uma cena como esta.
A calçada até que foi projetada com uma rampa para acesso de cadeirantes, mas a Prefeitura do Recife, ao mesmo tempo, loteou a rua com diversas vagas de estacionamento rotativo (chamado de Zona Azul) e resolveu demarcar uma das vagas de estacionamento exatamente na frente da rampa, bloqueando, dessa forma, a rampa usada pelo cadeirante. E por ironia maior ainda, a vaga de estacionamento é justamente uma vaga reservada para carro de deficiente físico. Não tem nem para quem reclamar, já que a vaga de estacionamento está legalmente demarcada.
Que bizarro! O cadeirante motorizado possui uma vaga para estacionamento. O cadeirante sem carro, que trafega nas ruas, não pode subir a calçada (nem descer dela). A rampa, feita para ele, estará quase sempre bloqueada.
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