quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O mato que toma conta do orelhão


Em tempos de telefones celulares, cada vez menos pessoas utilizam os telefones públicos, os famosos orelhões. Ainda assim, os poucos usuários ainda sofrem com a falta de manutenção dos mesmos. Quando não estão quebrados, uma das maiores reclamações é simplesmente não funcionarem.

E o que você acha destes dois orelhões aí da foto, no bairro do Janga? Será que estão funcionando? Quando deve ter sido sua última manutenção? Talvez os telefones até estejam funcionando, mas, pelo tamanho do mato que se espalha ao redor, eu é que não vou entrar neste mato para verificar se está tudo bem. Você se arrisca a ir lá e fazer um teste?

É bizarro demais!

3 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Como sempre me reporto ao meu passado no Janga... Quando o telefone lá de casa, fornecido pela Telpe, era na sala. Eu mantinha um pequeno estoque de fichas telefônicas. Depois com a modernização dos mesmos, passei a utilizar e até mesmo colecionar os cartões telefônicos. Era do orelhão que eu me conectava com as paqueras. Era do orelhão que eu marcava meus encontros e resolvia meus pequenos pepinos. Passava horas e horas e horas... Conversar certas coisas... Na sala de casa, não dava! Privacidade zero! O orelhão era meu lado clandestino, de traidor conjugal. Celular ainda era coisa de rico. Eu sempre escolhia orelhões desertos, para ter mais privacidade e nenhum chato perturbar, aguardando a vez de utilizar o telefone público. Esse aí na foto, devorado pela maresia, pelo tempo, no meio de um matagal, seria ideal para reconectar estórias perdidas no passado (e sem ser incomodado por ninguém!).

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    1. Taí, você achou um lado positivo do orelhão no meio do mato. :)

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